Minha cidade se encontra em ruínas,
Ratos devoram o asfalto, juntam entulho, destroem praças,
Buracos consomem sonhos,
Tudo ao redor é tristeza. Semblantes tristes, céu triste, eu triste.
A cada passo que dou meus pés vão se desprendendo dos laços com a terra,
As raízes não levam mais a esperança ao meu corpo, e o que era verde aqui não existe mais,
Pisoteava as rosas,sentia os espinhos penetrarem minha carne
A dor me ensinava.
E eu largava para trás minha loucura, que caia em terra estéril,
O futuro cruzara divisas, bebia na fonte da esperança,
Pela primeira vez meus olhos acompanhavam sua direção.
Meu coração já se fora, longe,
Está em qualquer outro lugar.
Esperando por mim.
sábado, 21 de abril de 2007
As Rosas Não Me Prendem Mais...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Descreveu direitinho aquela fila...
Muitcho loko.
Bjão moço
Muito lindo, D. Anderson. Capta bem a essência de Barbacena... Realmente gostei. A mudança do tamanho da letra foi muito bem vinda, realmente o aspecto melhorou bem. Obrigada pelo "cantinho". ^__^ Da próxima vez que eu atualizar o Corujando, deixo um cantinho para você lá. ;)
Bjins!
Adriana, essa doida.
Belo texto. poético sem ser piegas. Parabéns.
olah
ótimo post
blog lgw
e o nome é mutio criativo
Gosto imenso desse texto tão poético!
Continua, vai muito bem!
Xauzinhoo...
Postar um comentário